O homem e seu processo de humanização

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Na vida em sociedade, o homem novo deve respeitar o mais velho; na vida espiritual o “velho homem” deve respeitar o novo homem.Wilmar Leitte

 

Fala-se muito do homem, mas pouco do ser humano,

indivíduo não nasce humano, mas se torna humano ao longo da vida, ele se produz durante este processo de socialização. Aprende a falar, a se comunicar, a se comportar em sociedade, segundo determinados padrões de sua cultura. Constrói a si mesmo dentro do grupo social e com o grupo social, Isto, com a ajuda do coletivo.

Somos seres individualizados e, ao mesmo tempo, coletivos, pois vivemos em um processo constante de transformação, desde o nascimento até morte, por meio de interações em grupos.

Somos a soma daqueles que nos rodeiam porque baseamos nosso comportamento no deles, estamos sujeitos as suas influências; também  influenciamos pessoas.

Desde seus primórdios, o ser é considerado um ser de relações sociais, que incorpora normas, valores vigentes na família, em seus pares, na sociedade.

Em todos os momentos da nossa vida, somos influenciados pelos meios sociais. Desde que somos concebidos, interagimos movidos por uma inadiável necessidade humana.

O indivíduo constrói a sua história, como um ser individualizado e, ao mesmo tempo, social. Esse processo de transformação pode trazer angústia, dúvidas o que pode gerar uma crise de identidade, diante da contradição que vivemos,  entre a necessidade de se padronizar para ser aceito em um grupo e a necessidade de se destacar como único.

Apesar disso, temos o direito de ter vários grupos e não ser meramente confundido com a coligação que andamos.  Podemos estar onde quiser, com quem desejar, quando  der na telha, e comporta-se em todos os lugares com a desenvoltura de quem tem consciência de que é acima de tudo, um cidadão do mundo., Caso contrário, as pessoas vão continuar nos julgando pela marca do grupo que frequentamos.

E vão continuar aplicando o ditado popular, com suas variáveis, como do Barão de Itararé: Dize-me com quem andas e eu te direi se irei contigo.

Por fim, não sendo capaz de viver dos próprios instintos somos levados a construir ferramentas que possam nos ajudar a instalar-se no mundo, a sobreviver, a desenvolver a humanidade.

Se instrumentalizar para viver melhor em sociedade. E quanto mais o homem se apura, mais cresce o senso de coletivo, de querer melhorar o ambiente a sua volta, de seus pares, fazer a diferença na vida das pessoas!

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Post scriptum:  Aumentar nossa percepção do mundo proporciona capacidade de adaptação, que é responsável pelo desenvolvimento, já nos ensinava Charles Darwin. Perceber, adaptar-se, evoluir: O TRIPÉ DO PROGRESSO.