Resenha sobre a profissão e a pandemia

Imagem

 

Blog | imob.io: Corretor de imóveis motivado - Charles Darwin

“Sem a advocacia, não há liberdade, não há Direito, não há Justiça.”

 

Ninguém pode negar que vivemos um momento onde fomos obrigados a modificar os nossos hábitos. Longe de nossos afetos, dos afazeres cotidianos. Tivemos que arrumar um novo jeito de viver,  de sobreviver.

Tem gente, que nem pode exercer o seu oficio, está impedido de trabalhar, de ganhar o pão de cada dia. O que não é o meu caso, a pandemia  mudou pouco a minha rotina “profissional”,  eis que a maioria do meu trabalho é escrevendo, na internet, os processos são virtuais.

E tem outra, trabalho em um Pronto Socorro Social. O vocábulo “advogado” tem sua origem na expressão latina “advocatus”, formado pelo prefixo “ad” (trazer para perto) e “vocatus” (chamado), invocado, ou seja, aquele que é chamado para ajudar, para socorrer.

O advogado  tem o papel de socorrer aqueles que necessitam de auxílio para os conflitos humanos inerentes; é um médico, não da estrutura física molecular humana, mas de almas errantes, ou não, que por algum infortúnio estão sob o risco de sofrer uma ação, ele luta pela defesa do direito de alguém, salva liberdades, honras, patrimônios, de todas as espécies, materiais e morais.

O Judiciário não pode parar, é um Hospital Urbano, do corpo coletivo. Alguém acredita que a pandemia,  a quarentena, vai cessar os conflitos humanos e sociais? 

 

A justiça teve que arrumar um jeito de funcionar, de se adaptar a nova realidade, as audiências estão virtuais, o atendimento está sendo feito via e-mail, WhatsApp e assim por diante.

Porém, o exercício da  advocacia, trabalho nem sempre quer dizer dinheiro, muitas causas são futuras, os contratos são de risco, é uma vida instável, os prazos estão suspensos, mercado financeiro parado, o momento esta difícil pra maioria!

Esses dias acordei, desanimada, preocupada, um monte de boletos vencidos, e sem saber o que fazer. Decidi ir correr, foi quando avistei uma moça por quem tenho profunda admiração, há um tempo há observo, tem um filho pequeno, porém, sempre arruma um jeito para fazer atividade física,  coloca a criança no carrinho vai empurrando e correndo,  me recordo que a 1ª vez que há vi, chovia, no entanto, ela protegeu o carrinho do bebê e corria com ele. A verdade é que.  “QUEM QUER, ARRUMA UM JEITO. QUEM NÃO QUER, ARRUMA UMA DESCULPA”.

Depois fui para o escritório, na próxima semana os prazos voltam a correr, tem que deixar tudo em ordem. Chegando lá, deu problema no computador, precisei comprar uma peça e, em frente ao meu trabalho tem um Shopping especializado nisto, e tinha algumas pessoas do lado de fora( estava fechado), ai perguntei onde podia encontrar o dispositivo?

E tive como resposta que era só perguntar aos comerciantes, na verdade aquele grupo de pessoas: Eram os lojistas que impedidos de abrir os seus estabelecimentos, arrumaram um jeito de conservar-se, de continuar.

Nossa como isso me motivou! Tanto a moça da corrida como os lojista, me renovaram, me inspiram  o desejo de luta! Por fim, cheguei a seguinte conclusão:Rogo a Gadu que sempre me  mantenha  acesa a chama, o espirito  dos bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória e nem promoção!

Ps♦ Se quer que alguém lute, de a ele algo porquê lutar.

Nota Não luto por vitória, brigo apenas por aquilo que acredito. 

 Para chegar à fonte é preciso nadar contra a corrente.

Stanisław

Não é o mais forte que sobrevive, nem... Leon C. Megginson