Outro dia fui com uma amiga a um Happy yours, e o bom desses eventos: são os petiscos, adoro experimentar as guloseimas, foi quando a minha amiga falou, nossa como você come, não sei como consegue ficar magra!Ao contrário, de você estou passando fome, só como salada, mas mesmo assim é uma luta para emagrecer, é claro que depois de alguns drinques ela assumiu que de vez enquanto, furava a dieta.Foi quando respondi pra ela: tenho o dia do lixo, ou melhor da felicidade, do bem-estar, quando me permito sair do regime , da dieta, como o que me dar prazer , durmo até mais tarde, me permito maratonar as minhas ´series preferidas e assim por diante.
E, por oportuno, parafraseie Dom Casmurro. “A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre, por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente.”
Vivemos em um mundo de infinitas obrigações desnecessárias: Acorde cedo, trabalhe oito horas por dia, engula sapos, seja um cidadão assalariado e respeitável, para ser uma máquina, produzir, gerar lucros.
E ainda tem que ser educado, beber socialmente, não fumar, ser monogâmico, amar cachorros. E no corre, corre diário, qual o tempo que a gente dedica para investir no nosso bem- estar? E nisso seguimos seguindo regras, engessados e acabamos caindo na mecanicidade.
Talvez ,seja por isso que vivemos uma sociedade frustrada, irritada, as pessoas não reservam um momento para contribuir para a sua felicidade.Que no meu sentir: é um fim em si mesmo, mas também é um meio para atingir um fim. Ou seja, se você aumentar os níveis de bem-estar, acabamos contribuindo para níveis mais altos de satisfação com a vida, os relacionamentos melhoram.E tem outra, como esse movimento a gente acaba descobrindo que a felicidade depende de nós, está dentro de nós mesmo. É o caminho que vamos construindo, uma habilidade que edificamos treinando constantemente. Assim, é possível ser feliz mesmo em tempos nebulosos, a partir do momento que buscamos ativamente por coisas e pessoas que nos tragam sentimentos positivos, de pertencimento e conexão. Afinal, “Todo ser humano tem direito a vida, mas deveria se dizer também que todo ser humano tem direito a uma vida feliz e que não deveria ter alternativa fora disso. A vida é para ser vivida com felicidade. Mas, em uma cultura em que o sofrimento é virtude, não é de se estranhar a falta de ousadia de se tentar viver de forma realmente prazerosa.