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SURDO, BEETHOVEN UTILIZAVA APARELHOS AUDITIVOS ‘INCOMUNS’ PARA CONTINUAR A FAZER MÚSICA
Um dos principais nomes da música clássica, Ludwig van Beethoven foi surdo. O genial compositor alemão começou a lidar com a doença na idade adulta, mais ou menos aos 25 anos, e conviveu com ela durante a melhor fase de sua produção artística. Entre altos e baixos nesse processo, ele conseguiu superar seu algoz e escreveu obras extremamente relevantes, como as Nove Sinfonias e Cinco Concertos para Piano. Mas como isso foi possível tendo problemas de audição? Em relatos encontrados, descobriu-se que ele utilizou vários aparelhos auditivos “incomuns” para dar continuidade à sua carreira na música.
Como viveu entre 1770 e 1827, Beethoven não utilizava dispositivos sequer semelhantes aos existentes no século XXI. Em vez dos pequenos aparelhos auditivos usados nos dias de hoje, o compositor andava com um ear trumpet, ou seja, uma espécie de corneta acústica que parecia ser algo bastante desconfortável.
Outro mecanismo utilizado por ele era um ressonador metálico feito de zinco que ficava na parte superior de seu piano Broadwood, de fabricação inglesa. Graças ao dispositivo, Beethoven conseguia escutar melhor o que estava tocando. Mas não foi somente isso que o ajudou. O piano, por si só, era bastante diferente dos que existiam na época, porque foi feito sob medida para o compositor.
O Broadwood foi construído de modo que a caixa de ressonância se conectasse diretamente à estrutura externa do instrumento, transmitindo poderosas vibrações onde Beethoven mais precisava: no teclado e no chão a seus pés. Com o ressonador no lugar para amplificar ainda mais o som e as vibrações, o instrumento tornou-se uma extensão física de seu corpo, tornando assim possível utilizar outros sentidos para “sentir” a música.
É importante notar, no entanto, que apesar dos esforços do compositor para conseguir escutar melhor, houve uma época em que ele não era capaz de ouvir uma nota sequer. Isso aconteceu, segundo relatos, no ano de 1815. Todos seus trabalhos posteriores a essa data, como a 9ª Sinfonia e a Missa em Ré Maior, foram compostos pelo músico apenas com o som que ouvia dentro de sua cabeça. Um gênio.
Fonte: texto retirado da internet.
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