Microcontos do destino

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A verdadeira riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas necessidades.

Epicuro

Ganhar ou perder faz parte da vida. Felizmente não dá para ganhar todas. Que graça teria a vida? Só sabemos o que é ganhar porque já perdemos um dia. Perdemos nossos entes queridos, perdemos amigos, perdemos empregos. Há algo, porém, que não podemos perder nunca: nossa dignidade.  Porque a vida não tem rascunhos. Não se trata de um caderno do qual você vira a página e os erros cometidos ficam para trás. É claro que sempre existe a chance de um recomeço, mas não podemos apagar as nossas pegadas, as marcas deixadas por onde passamos e nem voltar para trás.

Vejo  pessoas sucumbirem de um dia para o outro porque cometeu um pequeno deslize, depois outro, depois outro um pouco maior, e assim por diante, até o dia em que não restava mais nada a perder. Em geral, a derrocada começa com aquela ideia, é só dessa vez ou será a última vez.

Se você quiser manter a sua dignidade não aceita a primeira vez, nem a segunda, e nenhuma outra proposta que tire do caminho, que o afaste de seus valores, que manche sua dignidade, por mais vantajosa que a proposta possa parecer no momento. “Não pense que será só por um tempo”, “só uma vez”.  Resista a tentação. Não se engane pensando que não há ninguém olhando ou que ninguém nunca vai saber de seu deslize. Porque você está lá e está presenciando isso. Sua consciência estará atenta e registrará cada um dos seus atos. Não perca sua dignidade porque, do contrário, você não poderá mais se olhar no espelho com o mesmo sentimento de orgulho e admiração de outrora.

Nada que o afaste da essência de sua dignidade vale a pena. Viva de forma a não se arrepender depois. Ser honesto consigo mesmo e viver em paz com sua consciência não tem preço!

É como naquela história do vendedor de rosas.

O vendedor entra no restaurante e aborda um casal numa mesa, dizendo: O senhor gostaria de presentear essa bela moça com essa linda rosa? Meio sem jeito, o rapaz pergunta: Quanto custa? Meu jovem rapaz, essa rosa não tem preço, tem valor. Dê quanto você acha que vale! Diz o vendedor. E assim, ele segue vendendo rosas para muitos homens apaixonados, que para demonstrar a sua generosidade sacam de suas carteiras notas de 10, 20, 50 e até de 100 reais.

O que essa história nos mostra é que até uma  rosa tem sua dignidade. Dignidade não tem a ver com preço, e sim com valor, com quanto você acha que realmente vale.

Fonte: O que realmente importa?

Nota de rodapé emocional ♠:​O homem livre não precisa dominar outras criaturas, porque a liberdade é um sentimento oposto ao desejo de mando. Os dominadores são aqueles que não conseguem sentir-se valorizados como pessoas, a não ser quando estão dominando os outros. Quem é livre realmente não pretende ser mestre de ninguém. Descobriu que não é tão pequeno  quanto pensou, nem tão admirável quanto gostaria de ser. Simplesmente resgatou a ideia de que é a principal autoridade em seu mundo íntimo, e não no mundo dos outros.

Mapa mental♠ Ninguém nos deixa com raiva. Nós mesmos nos deixamos com raiva quando perdemos o controle de nossas ações. O que os outros fazem é irrelevante. Nós escolhemos, não eles. Os outros apenas colocam nossa postura em teste.

Dica♣  Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe pareçam verdadeiras e desfaça os “nós” que lhe prendem em pessoas que foram significativas na vida mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. Nós aperta, laço, enfeita.

PonderaçãoOnde há prazer existe a semente da dor, e vice- versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer( que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor , mas tomar responsabilidade sobre ela.

https://veja.abril.com.br/coluna/walcyr-carrasco/a-ditadura-do-algoritmo

https://outraspalavras.net/sem-categoria/a-silenciosa-ditadura-do-algoritmo/