“Humildade não é se declarar pequeno. Humildade é reconhecer suas forças e suas fraquezas e perante isso buscar o seu melhor”.
“O sucesso é mais doce e o fracasso menos amargo quando você dá o máximo de si, seja qual for a situação.”
Vivemos um momento de turbulência, insegurança e muitas modificações. Principalmente na área trabalhista e previdenciária, o que acaba gerando insegurança e também insatisfação.
Você está satisfeito com o seu salário? Provavelmente não, pois são contínuas as reclamações a respeito da baixa remuneração que, como dizem, não dá para nada.
Ouve-se dizer que o dinheiro que se ganha ao final do mês mal dá para quitar débitos anteriormente assumidos. O estranho em tudo isso é que, se as reclamações pela melhoria dos salários provêm de todas as classes trabalhistas, o que se verifica em questão de qualidade de trabalho é quase o caos.
Não se percebe, falando de forma generalizada, que as pessoas se preocupem em realizar bem a sua tarefa. Balconistas apressados, servidores desatenciosos, vendedores impacientes. Em todos os lugares nos deparamos com criaturas que somente pensam em olhar para o relógio, no aguardo do final do expediente, atendendo suas tarefas com descuido e até desleixo.
À conta disto, decai a qualidade e os trabalhos contratados são concluídos e entregues de forma afoita. Se digno é o trabalhador do seu salário, é também muito justo que o trabalhador execute o seu trabalho com disposição e cuidado.
Que nos custará, se esforçar para fazer o nosso melhor possível. Não importa qual seja nossa profissão, qual seja a nossa tarefa. O que importa, e muito, é que façamos o serviço direito, aprimorando-nos na sua execução.
Quer se trate de lavar uma simples peça de roupa, ou lidar com sofisticados aparelhos computadorizados, é necessário que nos conscientizemos de que, tanto quanto desejamos receber dos demais o melhor, compete-nos doar o melhor.
Portanto, antes de prosseguirmos a reclamar da nossa remuneração, revisamos a qualidade dos nossos serviços. Preocupemo-nos muito mais em nos tornarmos excelentes profissionais, o que significa criaturas responsáveis, ativas, competentes.
Margot Fonteyn foi uma grande bailarina clássica do século passado. Suas sapatilhas usadas são consideradas peças raras de leilão. Caríssimas. Sapatilhas com manchas de sangue.
Antes de entrar no palco, enquanto as outras bailarinas conversavam e se arrumavam, ela se exercitava ao lado da barra. A dor nos pés nunca a fez deixar de dançar. Tinha sim um fluir mágico, a capacidade de esquecer-se de si mesma, de se tornar a música, a dança, a personagem.
Grandes atores, atrizes, bailarinos, bailarinas, artistas são assim. Grandes pessoas são assim. Pessoas comuns, cujo nome não aparece nos jornais e nas revistas. Desconhecidas do grande público. Sem se preocupar com a fama nem com fortuna, vivem em plenitude, com a alegria simples de fazer o seu melhor.
Nem sempre a gente pode fazer só aquilo que gosta. Muitas vezes, aliás, precisamos realizar o que é necessário. Mas nem por isso devemos nos sentir infelizes. Fazer coisas que dão prazer é o sonho de todos, porém, se isso não é possível no momento. O que custa se esforçar para torná-la prazerosa.
A verdade é: quem aprende a gostar do que faz descobre a felicidade de forma igualmente gratificante como se tivesse fazendo o que sempre sonhou fazer. Porque quem só consegue ser feliz quando o que se planejou acontece, tem pouquíssimas chances de sorri com verdade. É isso! Não devemos nos esforçar para ter prazer, mas encontrar prazer no esforço.
Ps= Nada se leva da vida; só se deixa, então… Deixe sempre o seu melhor!!!
É na diversidade diária do trabalho que a gente encontra o prazer de executa-lo.”