Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio” . Mahatma Gandhi
Vivemos em uma sociedade que valoriza a extroversão, desde pequena a criança é estimulada a falar, a primeira palavra dita por ela sempre é motivo de comemoração, o mundo privilegia a extroversão, a coletividade valoriza o indivíduo arrojado, sociável que fica confortável sendo o centro das atenções.
A cultura clima pela exposição seja nos sites de relacionamentos, ou nos Big Brother da vida, onde o importante é aparecer exaltando aquele que tem capacidade de exteriorizar as suas emoções e palavras.
Os mais tranquilos e calados, às vezes, tem muito a dizer mas preferem fazê-lo em voz baixa, na presença de poucos, este comportamento nem sempre é bem vindo, muitas vezes são mal interpretados e vistos como emblemáticos.
Porém, enquanto saber falar é uma arte, saber se calar é uma virtude, o problema é que ninguém nos ensina a se calar, ninguém ensina a importância do silêncio, será que ninguém repara que a gente tem dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca, o que será que o criador quis nos alertar com isto?
Eu sei o seguinte: quando a gente fala a primeira pessoa que ouve somos nós, já reparou como a boca fica perto do ouvido? Então, temos que tomar muito cuidado com as palavras, até porque depois de lançadas elas não voltam mais atrás, e muita das vezes pode fazer um grande estrago na vida das pessoas.
Uma lição a vida me ensinou, quer manter um relacionamento? Aprende a manter a boca fechada, até porque, como diz o dito popular “boca fechada não entra mosca” e o “peixe sempre morre pela boca”.
PS- Sabe qual é a melhor resposta? Aquela que não é dada.
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