Oficina do Pensamento e da Consciência

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“O pensamento cria, a vontade edifica”. Léon Denis

Etimológicamente, pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade.

A palavra pensamento e  pensar origina-se do verbo latino pendere, que significa ficar em suspenso, estar pendente, pendurado. Quando o ser humano sai de si mesmo sem sair do seu interior, exerce uma atividade de pensar. 

“A essência do homem é pensar“. (Por isso dizia): “Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente“. (Logo quem pensa é consciente de sua existência) “penso, logo existo.”Existem diferentes tipos de pensamento. Por exemplo, pode-se mencionar o pensamento dedutivo (que vai do geral a particular), o pensamento indutivo (vai do particular ao geral), o pensamento analítico (consiste na separação do todo em partes que são identificadas ou categorizadas), o pensamento sistêmico (uma visão complexa de múltiplos elementos com as suas diversas inter-relações) e o pensamento crítico (avalia o conhecimento).

Sobre a consciência do ponto de vista da Teoria do Conhecimento Chauí diz:

Do ponto de vista da Teoria do Conhecimento, a consciência é uma atividade sensível e intelectual dotada do poder de análise, síntese e representação.É o sujeito. Reconhece-se como Diferente dos objetos, cria e descobre significações, institui sentidos, elabora conceitos, idéias, juízos e teorias. É dotado da capacidade de conhecer-se a si mesmo no ato do conhecimento, ou seja, é capaz de reflexão. É saber de si e saber sobre o mundo, manifestando-se como sujeito percebedor, imaginante, memorioso, falante e pensante. É o entendimento propriamente dito. A consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento forma-se como atividade de análise e síntese, de representação e de significação voltadas para a explicação, descrição e interpretação da realidade e das outras três esferas da vida consciente (vida psíquica, moral e política) isto é, da posição do mundo natural e cultural e de si mesma como objetos de conhecimento. Apóia-se em método de conhecer e busca a verdade e o verdadeiro. É o aspecto intelectual e teórico da consciência. (Chauí, 1995, p. 118).
Há vários graus de consciência, diz ainda Chauí. Há a consciência passiva (aquela na qual temos vaga percepção de nós mesmos e do que se passa à nossa volta); a consciência vivida, mas não reflexiva (é nossa consciência afetiva que nos faz perceber a realidade e nós mesmos a partir de nossos sentimentos); e a consciência ativa e reflexiva. “é aquela que reconhece a diferença entre o interior e o exterior, entre si e os outros, entre si e as coisas”.(idem, p. 119). É deste grau de consciência que Chauí fala quando diz: A consciência realiza atos (perceber, lembrar, imaginar, falar, refletir, pensar) e visa a conteúdos ou significações (o percebido, o lembrado, o imaginado, o falado o refletido, o pensado). O sujeito do conhecimento é aquele que reflete sobre relações entre atos e significações e conhece a estrutura formada por eles (a percepção, a imaginação, a memória, a linguagem, o pensamento). (idem, p. 119).
Fonte♣ Parte do texto acima que fala de Chauí  foi postado por Unknown

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Na planta, a inteligência dormita, no animal, sonha; só no homem acorda. Léon Denis

Zonas do Cérebro

 

Subconsciente

Substrato do psiquismo onde se localizam os arquivos de todas as experiencias realizadas em outras existências e as potencialidades totais do ser.

Consciente

Substrato do psiquismo onde  se encontram tanto as conquistas das experiências cuja as energias se derramaram  do subconsciente para a superficial, como as das ações do nosso cotidiano.

Superconsciente

Substrato do psiquismo contendo as percepções mais avançadas advindas da Consciência Divina e que farão parte do quotidiano, em milênios futuros.

No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositórios dos  movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes, figuremos-lo como sendo o porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiencias e registramos os menores fatos da vida.

Na região do córtex motor, zona intermediaria entre os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente  para as manifestações.

Não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que , porém, se divide em três regiões distintas.

É como se fosse um castelo  de três andares: no primeiro situamos a residência de nossos impulsos automáticos, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados, no segundo localizamos o domicilio das conquistas atuais, onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando, no terceiro, temos a casa das noções superiores indicando as eminências que nos cumpre atingir.

Num deles moram o hábito e o automatismo, no outro residem o esforço e vontade, e no último demoram o ideal e a meta superior a ser alcançada.

Distribuímos, deste modo, nos três andares, o subconsciente. Como vemos, possuímos, em nós mesmo , o passado, o presente e o futuro.

Obs: Informações baseadas na Obra de André Luiz no Mundo Maior.

Ps♦ Nada é absoluto no que tange a mente humana.

Resultado de imagem para O ULTIMO ESFORÇO DA RAZÃO É RECONHECER QUE EXISTE UMA INFINIDADE DE COISAS QUE A ULTRAPASSAM